terça-feira, 14 de julho de 2015

NÃO HÁ MILAGRES PARA GOVERNAR MUNICÍPIOS

O Brasil é um país  com várias  distorções regionais, estados ricos e estados pobres, a federação vive  um sistema  de pacto federativo estabelecido pela constituição de 1988, que  em muita  prejudica  tanto os estados como os municípios e isso torna os governantes  eternos pedintes ao poder central (União), são verdadeiras  megalópoles no centro sul com superlotações  de população em contraste  com  esparsos do  centro norte, gerando assim uma política totalmente distorcida, para se ter uma ideia Roraima tem  15 municípios  enquanto Minas Gerais tem 850. Um total de 5.500 municípios  em todo país.
Em um analise mais concreto vejamos ;Atualmente, 60% dos recursos gerados com a arrecadação de impostos ficam com a União, 24% ficam com os estados, e somente 16% com os municípios, podemos  passar a ter um analise maior  da  complexidade  das dificuldades encontradas pelos gestores  municipais  ao deparar-se com as receitas  de suas cidades, "não existe  milagres", os desafios a serem encontrados tanto atualmente como  pela frente  são imensos pois  os problemas geralmente estão no município, é no município  que se tem em sua essência os problemas  dos cidadãos, falta de estrutura mínima  no município que a pessoa procura o posto de saúde, hospital ,creches e escolas, saneamento básico e segurança e lazer, cabe ao gestor municipal  levar a  população qual administra todos essas políticas públicas e com recursos  totalmente minguados. Diante de tal  situação e com enfrentamento de gargalos  sempre herdados pelas  gestões anterior, o  novo gestor  se coloca em uma encruzilhada, governar administrando  recursos mínimos estabelecidos pela Constituição Federal, governar administrando folha de pagamento e se transformar em um eterno pedinte  em  Brasília , esta sempre  com a  pires nas mãos, pedindo emendas a deputados  e senadores, e pedindo ao governo Federal  repasses  para  obras no município qual governa, daí  o grande dilema das campanhas eleitorais com compromissos muitas vezes  dificil de serem  cumpridos, é muito natural  que em municípios medianos como Luziânia , uma cidade integrada com os demais  municípios do entorno sul do Df, prefeitos  se desgastem politicamente  em seus mandados, são municípios  considerados grandes no  Estado de Goiás, com pouco recursos para se governar populações  em nível de estado com grande fluxo de cobranças e  parte da população oriundas de regiões diversas do país com bairros sem infraestruturas e necessidades básicas, ainda parte da população que  em municípios  ainda  mais próximo da capital , que fazem da cidade apenas dormitórios. vivemos no entorno sul de Brasilia , um grande dilema  somos parte do distrito federal  e parte de Goiás, o pouco investimento do Estado de Goiás  e a não política de união Brasilía/Goiás para atender  os desafios do entorno, os recursos minguados  que chegam aos  municípios e ainda os grandes problemas encontrados colocam os gestores em situações  muitas vezes  de insatisfação  de parte da população que exigem dos gestores  ações de super-homens, ainda os gestores enfrentam  muitas vezes oposições ferrenhas nas casas legislativas  que querem  ações contundentes  dos gestores  principalmente para atendimento  de suas bases eleitorais.  2016 esta batendo a porta, novas eleições municipais, a população  dos municípios em geral  estão  desestimulados com eleição, os candidatos terão grandes dificuldades em convencer o eleitor, os candidatos  ao executivo que buscam reeleição terão que explicar aos eleitores que não existem milagres, vão ter que falar de competências, federação,Estado e municípios, os novos candidatos  terão que  ter critérios para não  desiludir  mais ainda a população. 

2 comentários:

  1. Ao invés de enxugar as máquinas públicas nas três esferas ocorre o contrário, o excesso de partidos hoje existente é um problema sério,para eleger-se há necessidade de ter como base o maior número de partidos.
    Após ganhar as eleições, começa a criação de secretarias, ministérios desnecessários mas precisam de qualquer forma agradar e aglutinar forças para governar, com isso aumenta o número de funcionários como também no legislativo depois o judiciário, conclusão muita gente ociosas, atravancando o andamento dos processos, e outros entraves ocorrem.
    Não é questão de ser super homem ou não, e questão de gerenciamento, e acabar de uma vez por toda o excesso de partidos, a maioria deles não tem projetos, objetivos, ideologias e outras, servindo apenas para dar vazões aos desvios de verbas.
    Os eleitores conscientes com certeza não acreditarão mais nesses pseudos políticos. Amigo não haverá verbas suficiente para governar se continuarem dessa forma, os políticos são gananciosos e nós pagamos as dívidas.....

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  2. Ao invés de enxugar as máquinas públicas nas três esferas ocorre o contrário, o excesso de partidos hoje existente é um problema sério,para eleger-se há necessidade de ter como base o maior número de partidos.
    Após ganhar as eleições, começa a criação de secretarias, ministérios desnecessários mas precisam de qualquer forma agradar e aglutinar forças para governar, com isso aumenta o número de funcionários como também no legislativo depois o judiciário, conclusão muita gente ociosas, atravancando o andamento dos processos, e outros entraves ocorrem.
    Não é questão de ser super homem ou não, e questão de gerenciamento, e acabar de uma vez por toda o excesso de partidos, a maioria deles não tem projetos, objetivos, ideologias e outras, servindo apenas para dar vazões aos desvios de verbas.
    Os eleitores conscientes com certeza não acreditarão mais nesses pseudos políticos. Amigo não haverá verbas suficiente para governar se continuarem dessa forma, os políticos são gananciosos e nós pagamos as dívidas.....

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