segunda-feira, 13 de julho de 2015

conheça um pouco das carências de nossa cidade.

Você sabia que o Brasil  possuí um déficit habitacional de seis  milhões e quatrocentos e  noventa  de unidades habitacionais, isso corresponde que 12% da população brasileira  necessita de moradia , dado também interessante é que  a região centro oeste  tem o menor déficit de habitações, equivalente a  quinhentos e sessenta  mil habitações.
Já a cidade de Luziânia  de acordo com último censo indicam que a cidade possui  cinquenta mil e seiscentos  e setenta e  três domicílios  particulares e coletivos , que  quarenta e nove mil e oitocentos e  quarenta e sete  são  do tipo particulares permanentes , são domicílios  construídos  para exclusivamente  `habitação .
Dado interessante é que  trinta e um mil e oitocentos e setenta e sete  domicílios são da cidade sede e que vinte oito mil duzentos e sessenta e cinco pertence ao distrito do Jardim Ingá, sendo que três mil e seiscentos e doze pertence a zona rural.
São cerca de  173.445 moradores  em  domicílios   particulares permanentes  estando 64.163 no distrito do Jardim Ingá e 109.282 na cidade sede, destes  moradores 11.492 estão  na zona rural do município, no total temos uma média de moradores  por domicílio em Luziânia  de 3,5 e 3.6 no distrito do Jardim Ingá e 3,4 na cidade sede, na área Urbana  a
média de moradores por domicílio é de 3,5  e na zona rural é de 3,2 moradores.
Temos ainda   do total de 49,847 domicílios , os  de propriedade  são 33.908, alugados são 10.154 e os cedidos são 5.531 e de outras, cedidos , emprestados e outras, são 254.Assim verifica-se que existe um déficit habitacional  chegando a sete mil moradias  no município de Luziânia : São 110 domicílios improvisados ,  mais 2.906 por adensamento excessivo, coabitação de 3.728,  com um déficit total de 6.744, um total de domicílios  sem abastecimento de água  via rede geral de 20.578,ainda um total de 42.730  domicílios sem rede de esgoto, consta ainda que 4.448 domicílios não tem atendimento de coleta de lixo e 175 não tem  rede de energia elétrica  existe ainda 28 domicílios em áreas de risco  na linha de domínio  de transmissão elétrica , são138 domicílios em áreas de preservação permanente  de curso de água  e nascente e 24 domicílios em  área de preservação permanente  de topo de morro. Assim Luziânia precisa urgente de uma política urbana e de habitação  para que os gestores tenham  uma melhor visão da cidade, no sentido de se evitar o crescimento desordenado  do município , existe ainda problemas chamados crônicos  com loteamentos ermos e distantes dos demais o que causa dificuldades de todo e qualquer gestor em  levar toda infra estrutura necessária, outrossim precisa-se levar em conta que quase a metade  do município carece de asfaltamento  e demais infraestrutura, tudo precisa ocorrer com planejamento estratégico.

Um comentário:

  1. Caro amigo, comecei conhecer favela quando cheguei do interior paulista para a capital, isso em 1962, em 1974 já discutíamos o déficit habitacional em São Paulo, cidade que recebia brasileiros de todos os recantos desse país, com as modernizações dos grandes latifúndios.
    Terminava a era do café, onde grandes fazendas com extensas colonias que abrigavam as vezes centenas de pessoas como a fazenda Chantembled que tinha um milhão de pés de cafés, ali tinha, farmácia, médico, dentista, cinema, igreja, lazer como campo de futebol etc....
    Iniciava a monocultura principalmente da cana de açúcar, logo famílias foram desabrigadas e o destino eram as megas, grandes, pequena e médias cidades, o sistema urbano de 20% pulou para 80% hoje temos uma média de 20% de famílias nas áreas rurais.
    Acredito que não haverá retorno, por mais que construam residências, sempre haverá déficit, sempre teremos os sem teto, sem terra etc..etc..,isso é bom para os políticos que irão sempre ganhar com a questão do deficit habitacional.
    Assisti de camarote o sistema do BNH que não deu conta, aliás faliu quando ajudou a financiar as grandes obras do regime militar, e ainda absorver as dívidas do caso Caso Delfin de Ronald Levinsohn, Projeto Singapura, de Paulo Maluf, Coab's e outros projetos mais, atualmente Minha Casa Minha Vida, que aliás foi nos governos do PT que tivemos o maior avanço nas construções de casas populares.
    Quanto aos crescimentos desordenados dos municípios é uma questão fundamental, tem que exigir dos loteadores, ruas pavimentadas com todas as infraestrutura; como água potável, esgoto com tratamento, águas pluviais, telefones escolas, áreas de lazer, posto de saúde e outros benefícios, caso contrário os municípios terão que arcar com todas as responsabilidades.
    Questão crucial hoje no Brasil água e energia, nossos mananciais estão sendo destruídos de forma irresponsáveis, nossos córregos, rios só servem para transportar todas as imundices criadas por nós, em todos os seguimentos, as residências deveriam serem projetadas para reutilização das águas servidos e pluviais.
    Na questão energética, porque não construir residencias já utilizando energia solar, ou com aquecedores solares, para evitar desperdícios de energia.
    Para muito sou um sonhador utópico, mas vejo dessa forma, estamos 2000 anos luz de atrasos.

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