Você sabia que o Brasil possuí um déficit habitacional de seis milhões e quatrocentos e noventa de unidades habitacionais, isso corresponde que 12% da população brasileira necessita de moradia , dado também interessante é que a região centro oeste tem o menor déficit de habitações, equivalente a quinhentos e sessenta mil habitações.
Já a cidade de Luziânia de acordo com último censo indicam que a cidade possui cinquenta mil e seiscentos e setenta e três domicílios particulares e coletivos , que quarenta e nove mil e oitocentos e quarenta e sete são do tipo particulares permanentes , são domicílios construídos para exclusivamente `habitação .
Dado interessante é que trinta e um mil e oitocentos e setenta e sete domicílios são da cidade sede e que vinte oito mil duzentos e sessenta e cinco pertence ao distrito do Jardim Ingá, sendo que três mil e seiscentos e doze pertence a zona rural.
São cerca de 173.445 moradores em domicílios particulares permanentes estando 64.163 no distrito do Jardim Ingá e 109.282 na cidade sede, destes moradores 11.492 estão na zona rural do município, no total temos uma média de moradores por domicílio em Luziânia de 3,5 e 3.6 no distrito do Jardim Ingá e 3,4 na cidade sede, na área Urbana a
média de moradores por domicílio é de 3,5 e na zona rural é de 3,2 moradores.
Temos ainda do total de 49,847 domicílios , os de propriedade são 33.908, alugados são 10.154 e os cedidos são 5.531 e de outras, cedidos , emprestados e outras, são 254.Assim verifica-se que existe um déficit habitacional chegando a sete mil moradias no município de Luziânia : São 110 domicílios improvisados , mais 2.906 por adensamento excessivo, coabitação de 3.728, com um déficit total de 6.744, um total de domicílios sem abastecimento de água via rede geral de 20.578,ainda um total de 42.730 domicílios sem rede de esgoto, consta ainda que 4.448 domicílios não tem atendimento de coleta de lixo e 175 não tem rede de energia elétrica existe ainda 28 domicílios em áreas de risco na linha de domínio de transmissão elétrica , são138 domicílios em áreas de preservação permanente de curso de água e nascente e 24 domicílios em área de preservação permanente de topo de morro. Assim Luziânia precisa urgente de uma política urbana e de habitação para que os gestores tenham uma melhor visão da cidade, no sentido de se evitar o crescimento desordenado do município , existe ainda problemas chamados crônicos com loteamentos ermos e distantes dos demais o que causa dificuldades de todo e qualquer gestor em levar toda infra estrutura necessária, outrossim precisa-se levar em conta que quase a metade do município carece de asfaltamento e demais infraestrutura, tudo precisa ocorrer com planejamento estratégico.
Caro amigo, comecei conhecer favela quando cheguei do interior paulista para a capital, isso em 1962, em 1974 já discutíamos o déficit habitacional em São Paulo, cidade que recebia brasileiros de todos os recantos desse país, com as modernizações dos grandes latifúndios.
ResponderExcluirTerminava a era do café, onde grandes fazendas com extensas colonias que abrigavam as vezes centenas de pessoas como a fazenda Chantembled que tinha um milhão de pés de cafés, ali tinha, farmácia, médico, dentista, cinema, igreja, lazer como campo de futebol etc....
Iniciava a monocultura principalmente da cana de açúcar, logo famílias foram desabrigadas e o destino eram as megas, grandes, pequena e médias cidades, o sistema urbano de 20% pulou para 80% hoje temos uma média de 20% de famílias nas áreas rurais.
Acredito que não haverá retorno, por mais que construam residências, sempre haverá déficit, sempre teremos os sem teto, sem terra etc..etc..,isso é bom para os políticos que irão sempre ganhar com a questão do deficit habitacional.
Assisti de camarote o sistema do BNH que não deu conta, aliás faliu quando ajudou a financiar as grandes obras do regime militar, e ainda absorver as dívidas do caso Caso Delfin de Ronald Levinsohn, Projeto Singapura, de Paulo Maluf, Coab's e outros projetos mais, atualmente Minha Casa Minha Vida, que aliás foi nos governos do PT que tivemos o maior avanço nas construções de casas populares.
Quanto aos crescimentos desordenados dos municípios é uma questão fundamental, tem que exigir dos loteadores, ruas pavimentadas com todas as infraestrutura; como água potável, esgoto com tratamento, águas pluviais, telefones escolas, áreas de lazer, posto de saúde e outros benefícios, caso contrário os municípios terão que arcar com todas as responsabilidades.
Questão crucial hoje no Brasil água e energia, nossos mananciais estão sendo destruídos de forma irresponsáveis, nossos córregos, rios só servem para transportar todas as imundices criadas por nós, em todos os seguimentos, as residências deveriam serem projetadas para reutilização das águas servidos e pluviais.
Na questão energética, porque não construir residencias já utilizando energia solar, ou com aquecedores solares, para evitar desperdícios de energia.
Para muito sou um sonhador utópico, mas vejo dessa forma, estamos 2000 anos luz de atrasos.