Depois
de oito meses de negociação, o ex-deputado federal Pedro Corrêa (PE),
ex-presidente do PP, assinou um acordo de delação premiada com a
Procuradoria Geral da República (PGR). Trechos do depoimento de Corrêa,
preso em Curitiba, revelam informações sobre a votação que aprovou a
emenda constitucional possibilitando a reeleição de Fernando Henrique
Cardoso, em 1997.
A
delação ainda precisa ser homologada pelo Supremo Tribunal Federal
(STF) e pode trazer muitos transtornos à oposição. Segundo o relato,
Olavo Setubal, do Banco Itaú, morto em 2008, era um dos que negociavam
com o Congresso. “Olavo Setubal dava bilhetes a parlamentares que
acabavam de votar, para que se encaminhassem a um doleiro em Brasília e
recebessem propinas em dólares americanos”, afirmou.
De
acordo com o ex-parlamentar, o ministro Augusto Nardes, do Tribunal de
Contas da União, recebia entre 2003 e 2005 propina arrecadada pelo
deputado José Janene (morto em 2010) junto à Petrobras e outras órgãos
com diretorias indicadas pelo PP.
Ele
apresentou ainda uma lista de operadores de propina e incluiu o nome de
Andrea Neves, irmã do senador Aécio Neves (PSDB-MG), como responsável
por conduzir movimentações financeiras para o tucano. (Com informações
do portal forum e da Folha de São Paulo)
Nenhum comentário:
Postar um comentário