
Promotora do espetáculo midiático contra o ex-presidente Lula, a Lava Jato extrapolou. E já se começa a questionar a heroicidade de Sérgio Moro.
Até agora nada se provou contra o Lula. Há 40 anos a vida do ex-presidente é vasculhada como a de nenhum outro brasileiro.
Para alimentar os noticiários com factoides e escândalos, o juiz Sérgio Moro e os procuradores messiânicos resolveram investigar todos os moradores do prédio Solaris, no Guarujá.
Por míseros minutos no JN, o procurador Carlos Fernando dos Santos Lima disse que investigaria a TODOS os moradores do prédio.
E os seus olhos rutilam diante da possibilidade de fazer soçobrar as eleições de 2018.
Assim é há quarenta anos, diz o Instituto Lula.
Da Petrobras para um triplex, no Guarujá, a Lava Jato escancarou seu real objetivo que é pegar o Lula. As mentes doutas não se deram ao trabalho de disfarçar nem mesmo o nome da operação nesta 22ª fase: Triplo X.
Está claro que a Lava Jato não tem limites, o que significa dizer que Sérgio Moro atua como se jamais o pudessem impedir.
O único ministro do STF a sacar que Moro não tem limites foi o Teori Zavaski , quando disse que ele utilizava de métodos mediavalescos.
Leia também: PF e seus métodos medievais. Por onde anda o Zé?
O restante da Suprema Corte fecha os olhos, sobretudo o Gilmar Mendes. No que depender do Gilmar, o Moro taca fogo no Brasil como fez aquele imperador romano de reconhecida fama.
O desemprego é nada mais do que um reflexo da Lava Jato e do sucateamento das empreiteiras, proibidas de firmar contratos com o poder público.
Pergunte a um pedreiro o que ele acha da crise na construção civil. Ou a um portuário sobre as condições da indústria naval.
Moro queria até investigar até a Eletronuclear.
Atirou para todos os lados, mas seu alvo sempre foi o Lula.
Em tempo: A Lava Jato só acaba quando tocarem numa ferida tucana.
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