Após vários dias de intenso sistema de barbárie no Estado do Espírito Santo a situação vai aos poucos voltando a normalidade, mais de cem pessoas mortas e um verdadeiro estado de calamidade pública, sentimentos como de dor, desesperança e trauma coletivo são as marcas deixadas pelo ocorrido no estado, mortes ,assaltos ,furtos, depredações foram situações que muito revoltaram a população, escolas paradas, comércios fechados, empresas de transportes coletivos também parados, uma população com medo e outros revoltados,enfim um verdadeiro caos, tudo isso proveniente da greve da PM e ainda a falta da presença do estado, muitos se perguntam até que ponto um estado frágil, inoperante pode causar um caos total a toda população.
Estamos vivendo momentos de instabilidade em nosso país, os governantes em sua maioria estão desmoralizados, as Instituições perderam o rumo e o país vive consequência de um rompimento democrático e institucional, a população esta atonica, sem rumo e aguardando que as coisas voltem ao eixo normal, enquanto isso outros estados vivem dramas , só como exemplo o estado do Rio de Janeiro os servidores , saúde ,educação,segurança estão em alerta, no Rio Grande do norte tivemos semanas de implosão do sistema carcerário e ainda no estado do Amazonas e Roraima, o país vive momentos de verdadeiros motins, Temos um governo que sequer consegue através do seu "presidente" empossado sair as ruas, um governo totalmente envolvido com seus principais membros em apurações em crimes de corrupções, principalmente na operação lava jato. Assim o que vem ocorrendo no estado do Espírito Santo pode não ser somente um caso isolado mas sim o reflexo de um país sem comando e ainda um sentimento de uma população que esta se sentindo enganada, pelo impeachment, pelas promessas não cumpridas, pelas reformas enviadas ao congresso nacional e a quantidade de desempregados e o alto índice de criminalidade.Tentar colocar tais fatos no estado de Espírito Santo como um caso isolado é na verdade tentar enganar mais uma vez a população.
por Boaz de Albuquerque